segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Atividade 2 Adila Roos

REGISTRANDO A PRÓPRIA REFLEXÃO


As atividades em outros espaços - que não o da sala de aula - revelam múltiplas possibilidades para favorecer as “compreensões” dos alunos, potencializá-las e colaborar na geração de novas propostas de ambientes que favoreçam vínculos entre ele e o conhecimento.

Numa turma da Escola há um aluno considerado desatento e hiperativo, porque ele apresenta os seguintes sintomas: perturba o tempo todo na sala de aula, não concentra-se nas atividades, mesmo sendo repetente na série ainda não está alfabetizado, corre na sala de aula e nos corredores (a porta é chaveada durante o período de aula), fala em alto tom de voz (quase gritando), “parece que está sempre com pilha nova”, durante as atividades no pátio (jogos recreativos) sobe nas árvores, na goleira, no suporte da cesta de basquete. Em sala de aula apresenta problemas de relacionamento entre colegas ligados à agressividade; comportamento de oposição ou de desafio às regras e os pedidos da diretora, das professoras, dos funcionários - portanto dos adultos. Nas atividades em grupo, é excluído pelos colegas. Muitas vezes o aluno tenta realizar determinadas tarefas de forma certa e da melhor maneira possível, porém a sua desatenção e a hiperatividade não permitem que o mesmo obtenha sucesso.

O contexto escolar não produz estes sintomas, mas exacerba ou minimiza seus efeitos. A partir do momento que o professor passa a fazer uma reflexão sobre o que é o ensino, quais seriam as possibilidades de sucesso, as ferramentas que utiliza e que podem ser exploradas. O ambiente escolar passa a ser fundamental para o avanço deste aluno. Em contrapartida o aluno citado participa efetivamente das atividades propostas no Labin (Sala de Aula Digital), mantêm a atenção durante as sessões de vídeos,...

Explica-se tal façanha pelo fato de que determinadas áreas do cérebro humano, tem entre outras funções, a de comandar o chamado “freio inibitório”. Se o indivíduo tem um prejuízo no funcionamento do mesmo, a criança não mantém em funcionamento este “freio” para diferentes estímulos do meio e conseqüentemente acaba não focalizando a atenção. Atividades de grande interesse e diversificadas são capazes de manter ainda que num espaço pequeno de tempo uma “paragem” para o aluno.

Nesse contexto Silva (2002) diz que:


a criança têm profunda dificuldade em se concentrar em determinado assunto ou enfrentar situações em condições de obrigatoriedade, por outro lado podem apresentar-se hiperconcentrados em determinados assuntos ou atividades que lhes despertem interesse espontâneo ou paixão impulsiva.


É necessário desenvolver um repertório de intervenções - incluindo-se necessariamente as novas tecnologias - para atuar eficientemente no ambiente escolar e o papel do professor é determinante para o progresso do aluno, pois ele pode causar um efeito maravilhoso ou devastador.


2 comentários:

Curso - TICs disse...

Adila!
Como tão bem colocastes em teu texto, o professor pode causar um bem enorme na vida do aluno e também um grande mal, dependendo de como ele venha a tratá-lo, se o valoriza perante os outros ou não, se oferece oportunidades de crescimento como cidadão, como aprendiz...
Margarete Curto Schütz
NTE-Cachoeira do Sul

Zila Pinto disse...

Adila
Concluiste tua tarefa lindamente e ainda nos atualizou perante um assunto tão presente em nossas vidas profissionais. Valeu!