quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Atividade 5 - Adila

A CONHECENDO UMA EXPERIÊNCIA

No momento em que se caminha em direção à acessibilidade de cegos às TICs nos deparamos com aparelhagens especiais que são aplicadas a fim de superar barreiras em favor dos indivíduos cegos. Uma experiência é vivenciada na Sala de Deficientes Visuais (DV) da Escola Estadual de Ensino Fundamental Bairro Carvalho, no município de Cachoeira do Sul.

Alunos de diferentes níveis de escolaridade são usuários direta e indiretamente do Sistema DOSVOX, desde que a Sala de Deficientes Visuais (DV) passou a implantar o sistema destinado a atender aos deficientes visuias que desejam utilizar o computador para desempenharem diferentes tarefas. O Sistema DOSVOX caracteriza-se por apresentar sistema operacional, destinado a produzir saída sonora com fala em língua portuguesa – um equipamento de voz. Esse sistema permite o acesso ao computador dos alunos cegos, eliminando sérias restrições para comunicação com pessoas não cegas, trazendo características interativas.

A impressora Braille utilizada na Sala de DV é uma das tecnologias voltadas para deficientes visuais.

Há cerda de um ano, todos os trabalhos em Braille realizados pelos alunos ou para os alunos eram escritos na máquina de datilografia Braille ou usava-se reglete e punção. Com chegada da impressora Braille as atividades passaram a ser digitadas no computador no programa Braille Fácil e posteriormente impressos. Com a ajuda da impressora um aluno cego é capaz de ler o que os outros escreveram, de escrever e ser lido pelos outros. A professora responsável pela Sala de DV confecciona material para todos os alunos inclusos nas instituições escolares tanto da rede municipal como da rede estadual do Município que são cegos ou apresentam baixa visão. A confecção do material atualmente apresenta mais agilidade e maior produtividade, logo, ganho de tempo e conseqüentemente mais atendimentos de alunos. As TICs na sala de DV constituem-se em ferramentas valiosas, que vem somar aos já disponíveis, para impulsionar o processo de emancipação dos indivíduos cegos ou com baixa visão.

2 comentários:

Vera Nascimento disse...

O programa de inclusão para alunos com algum tipo de necessidade especial é muito bom e exige que a escola esteja preparada, principalmente os professores tentando seu aperfeiçoamento com uma dedicação para aprender novas maneiras de praticar uma educação que não nos ensinaram (e não estão ensinando, aprendemos um pouco na "marra"), não esquecendo que devemos preparar os outros alunos para aceitarem as diferenças existentes de forma natural.

Curso - TICs disse...

Adila!
Teu relato é fantástico, eu particularmente não sou uma pessoa talhada para trabalhar com alunos com necessidades especiais, sofro muito.Sei que tua escola faz um trabalho incrivel com os deficientes visuais, não conheço este sistema mas já ouvi relatos sobre o mesmo. Lá em Paraíso na E. Afonso Pena estão iniciando um trabalho semelhante na Sala de Recursos.
Veja bem as TICs estão aí a nosso dispor, como precisamos investir em formação conhecendo as ferramentas que irão auxiliar na construção de conhecimentos. Contamos contigo sempre dentro deste processo.
Margarete Curto Schütz
NTE-Cachoeira do Sul