http://docs.google.com/Presentation?docid=dkb64zs_4d524vj2g
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Ativ-08_Elke
http://docs.google.com/Presentation?docid=dkb64zs_4d524vj2g
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Atividade 6 - Olhando para uma prática do profesor com o uso da tecnologia
Prof Nara Elisa
Atividade 6 - Adila
OLHANDO PARA UMA PRÁTICA DO PROFESSOR COM USO DA TECNOLOGIA
O processo de aprendizagem num trabalho que utiliza as TICs é um trabalho cooperativo entre professores e alunos, em ambiente de parceria, onde todos são aprendizes.
O professor que enfatiza seu trabalho sob a perspectiva das tecnologias passa a configurar-se como mediador na aprendizagem. Representando a possibilidade de se colocar entre o aluno e a ferramenta utilizada como promotora do conhecimento. Nesse sentido, a mediação só poderá ser feita por uma das partes que já conhece a ferramenta. O professor conhecendo as TICs como ferramenta de estímulo e fonte para a aprendizagem poderá então manter-se à distância do processo, observar e interferir de forma adequada, facilitando e promovendo o aprender, isto é, contribuindo para que o conhecimento passe a se ampliar – tenha avanços. Possuir um conhecimento sobre as TICs , representa uma das condições essenciais para que ocorra uma boa mediação. Durante trabalhos realizados na sala de aula digital , temos a oportunidade de vivenciar situações de mediação na aprendizagem – um dos desafios mais importantes que enfrenta o educador. Percebe-se que são resolvidos situações-problemas de forma independente, as dificuldades apresentadas são facilmente suportadas, pois as “dicas” que são apresentadas de forma instantânea são adequadas o suficiente para promover o caminhar de forma independente. O professor promove o conhecimento e transformações com encanto e magia, sem misticismo, mas com ferramentas.
Colegas
Ainda falta a última atividade atividade 09 - Onde vocês deverão estar entrando no blog e visualizando as atividades dos colegas. Postem um comentário para cada atividade exemplo:Atv. 1- escolham a atividade de um colega, 2 escolham atividade de outro colega, 3 escolham mais outro colega,etc...
Este é o presentinho de Natal!!!!
Bincadeirinha...
Queridos colegas!
Desejo um Feliz Natal e um 2009 com muita paz e saúde à vocês e seus familiares.
Um grande abraço
Margarete Curto Schütz
NTE-Cachoeira do Sul
Atividades 7 - Adila
PESQUISANDO SOBRE O TRABALHO POR PROJETO
A análise do trabalho por projetos fornece um panorama que leva a diferençar claramente a aprendizagem dos que o adotam daqueles com outro enfoque metodológico na Educação.
Nessa perspectiva professores e alunos dedicam-se a organizar interativamente o conhecimento, a partir do estabelecimento de conexões que são adaptadas a cada situação-problema ou a cada novo tema. A aprendizagem adquire um sentido pessoal e aproxima-se sucessivamente do conhecimento da realidade, o que favorece a adaptação às mudanças sociais e culturais.
Isso reforça que a cada novo projeto haverá muito o que oferecer e também a receber dessa vivência. Somando idéias, trocando experiências, nos enriquecemos e despertamos o potencial de criatividade e de expressão trazendo à tona o desejo da dinamização da Educação.
O poder que o avanço das ciências e das tecnologias oferecem, exige que o processo ensino e aprendizagem seja continuamente dinamizado, principalmente em função de alguns fatores – metodologias, atualização de conteúdos, construção do conhecimento. No planejamento de projetos é importante levar em conta a participação de todos os segmentos envolvidos alunos, pais, professores gerando-se atividades consorciadas, na qual compartilham-se responsabilidades com tarefas da Educação.
Através do trabalho com projetos há preocupação quanto a possibilidades de engajamento e entrelaçamento entre disciplinas, optando-se por tópicos de maior interesse e buscando a superação de disciplinas criticas- aquelas que apresentam baixo índice de rendimento pelo aluno.
O importante é que com a utilização de projetos busca-se construir uma nova metodologia na prática pedagógica. Em função disso sabe-se que conceitos e ações são incompletas, deixando margens para novas visões, novos conceitos e novas ações. Desta forma surge e acontece a todo instante um continuo refazer.. Nesse sentido existem contribuições significativas no trabalho com projetos que precisam ser compreendidas e reelaborados para outros contextos que não os utilizam.
Atividade 1_saweirich.liberato
Atividade 1_Sérgio Weirich
“Quem sou como professor e aprendiz”
Todo professor desperta curiosidade no aluno, sendo assim, considero que consigo também despertar esta curiosidade, tendo em vista que o conteúdo que trabalho se presta a isto pois a economia do País e do Mundo estão constantemente em mudança e a forma de ensinar também deve sofre mudanças, para se adequar a realidade diária, onde as coisas acontecem muito rapidamente.
No caso da escola pública esta atualização das noticias está cada vez mais presente e rápida, com a chegada da sala de aula digital, pois o aluno que não dispõe desta ferramenta em casa, pode contar com a escola para acessar estas informações.
Constantemente os alunos trazem novas questões, que vão surgindo no decorrer do ano, como esta crise mundial de confiança no Sistema Financeiro, permitiu um debate em aula, onde foram estudados os motivos e a repercussão no Brasil.
Sinto que com isso estou oportunizando ao aluno uma educação melhor participando com eles na formulação dos conteúdos.
Atividade 2- Luciane Borges
Gostaria de começar o texto reforçando que as pessoas trazem consigo suas experiências, bagagens e vivências, e que o conhecimento, assim como as pessoas são construídas a todo momento.
Acredito que toda formação, proporciona aprendizagens, possibilitando reflexões. A nossa, agrega o conhecimento específico das tecnologias, a prática docente, a qualidade de ensino e a satisfação das pessoas. Ainda promove o exercício do pensamento e da crítica. Habilidades essenciais para se viver na atualidade. Visto que, a sociedade contemporânea se caracteriza especialmente pelo avanço das tecnologias, quantidade e velocidade de informação e pelo desenvolvimento das pessoas em suas várias dimensões.
Minhas preocupações dizem respeito a necessidade de encurtamento entre a sociedade e a escola que somente se dará se o professor quiser a mudança.
Precisamos discutir o papel da escola, perceber que existem várias formas de aprender e ensinar, que se aprende em todos os momentos em diferentes espaços e por toda a vida e que o professor assuma o seu papel o de facilitador da aprendizagem. Ver na educação o agente de transformação da sociedade e que se dá através de um processo complexo de comunicação.
As expectativas em relação ao curso são muitas, acredito na educação. Educação para a transformação, realizada com responsabilidade, competência, com formação continuada, onde o profissional da educação se reconheça e conheça o seu importante papel na construção do cidadão e da sociedade, visando um mundo melhor para todos.
Atividade 5 - Adila
A CONHECENDO UMA EXPERIÊNCIA
No momento em que se caminha em direção à acessibilidade de cegos às TICs nos deparamos com aparelhagens especiais que são aplicadas a fim de superar barreiras em favor dos indivíduos cegos. Uma experiência é vivenciada na Sala de Deficientes Visuais (DV) da Escola Estadual de Ensino Fundamental Bairro Carvalho, no município de Cachoeira do Sul.
Alunos de diferentes níveis de escolaridade são usuários direta e indiretamente do Sistema DOSVOX, desde que a Sala de Deficientes Visuais (DV) passou a implantar o sistema destinado a atender aos deficientes visuias que desejam utilizar o computador para desempenharem diferentes tarefas. O Sistema DOSVOX caracteriza-se por apresentar sistema operacional, destinado a produzir saída sonora com fala em língua portuguesa – um equipamento de voz. Esse sistema permite o acesso ao computador dos alunos cegos, eliminando sérias restrições para comunicação com pessoas não cegas, trazendo características interativas.
A impressora Braille utilizada na Sala de DV é uma das tecnologias voltadas para deficientes visuais.
Há cerda de um ano, todos os trabalhos em Braille realizados pelos alunos ou para os alunos eram escritos na máquina de datilografia Braille ou usava-se reglete e punção. Com chegada da impressora Braille as atividades passaram a ser digitadas no computador no programa Braille Fácil e posteriormente impressos. Com a ajuda da impressora um aluno cego é capaz de ler o que os outros escreveram, de escrever e ser lido pelos outros. A professora responsável pela Sala de DV confecciona material para todos os alunos inclusos nas instituições escolares tanto da rede municipal como da rede estadual do Município que são cegos ou apresentam baixa visão. A confecção do material atualmente apresenta mais agilidade e maior produtividade, logo, ganho de tempo e conseqüentemente mais atendimentos de alunos. As TICs na sala de DV constituem-se em ferramentas valiosas, que vem somar aos já disponíveis, para impulsionar o processo de emancipação dos indivíduos cegos ou com baixa visão.
Atividade 7 - Zilá -
TRABALHO POR PROJETOS
O aluno aprende fazendo e o professor é o mediador.
Tema: PROJETO FESTAS DE NATAL
Conteúdos curriculares envolvidos: textos de natal/ músicas natalinas/decoração natalina.
Número de alunos: 20
Professores participantes: 01
Tecnologias e mídias utilizadas: painéis, e sites sobre o assunto:
http://www.belasmensagens.com.br/natal/transformacao-no-natal-621.html Painel texto
http://vagalume.uol.com.br/simone/entao-e-natal.html musica
http://www.artesanatodenatal.com/enfeites-natal/anjo-de-macarrao.html anjo de massa.
http://www.meupapainoel.com.br/cartas.htm Cartas para Papai Noel
Você gosta do natal?
Duração: 5 aulas
Atitudes dos alunos: Deverá haver interesse e participação, por parte dos alunos, evidenciados no prazer de trabalhar, e nas sugestões dadas.
Análise: Permite trabalhar com os alunos o sentido do natal, desenvolvendo ao mesmo tempo habilidades manuais, coordenação, valorização do espírito natalino e solidariedade para com o próximo.
Tem como objetivo:
Desenvolver a sensibilidade e a criatividade dos alunos.
Possibilitar uma reflexão crítica dos alunos em busca da construção de um conceito Natalino rico em vivencias e amor.
Metodologia:
Trabalhar os textos natalinos como incentivo, usando as regras de interpretação de textos, ilustrar e enviar, no caso da Carta ao papai Noel, cantar a música Então é Natal, preparando-a para apresentação, confeccionar o anjo de massa para dar de lembrança de Natal.
Professores participantes:
Língua Portuguesa, artes, música.
Atividade Final:
Apresentação para os colegas e pais dos trabalhos confeccionados, assistindo ao mesmo tempo a apresentação das atividades realizadas por outras turmas.
Avaliação: Os alunos deverão evidenciar prazer, trabalhando com disposição. Deve-se notar o empenho através do resultado apresentado.
Depois de fazer meu trabalho encontrei este projeto, minha colega Aline fez um parecido e o pessoal adorou.
Projetos Pedagógicos
Para reduzir o uso de sacolas plásticas O projeto “Sacando o Futuro” está sendo realizado na Escola de Ensino Fundamental Sagrado Coração de Jesus, na cidade de Pedro Osório, RS. Iniciou em setembro de 2007, com os alunos da 7ª série, sob a coordenação da professora Carla, envolvendo toda a escola, para conscientizar a população e o comércio da cidade sobre a importância de reduzir o uso de sacolas plásticas. A idéia do projeto surgiu quando se observou a grande preocupação dos alunos com a preservação do meio ambiente e os impressionantes relatos da quantidade de sacolas plásticas que chegam a suas casas. Foram envolvidas diretamente as disciplinas de Ciências, Matemática, Língua Portuguesa, Geografia e Artes.Passos do desenvolvimento O primeiro passo foi a constatação da realidade. Os alunos visitaram o aterro sanitário, onde é depositado o lixo da cidade; entrevistaram o secretário de obras do município, responsável pelo destino do lixo; visitaram e conversaram com os responsáveis dos 52 estabelecimentos comerciais da cidade. Desta apuração perceberam que o comércio local distribui mensalmente cerca de 165 mil sacolas plásticas. Pedro Osório é um município pequeno, com oito mil habitantes. Dessas sacolas, 90% vão para o aterro sanitário, onde supostamente ficam durante 400 anos para se decompor. Mas o que mais preocupa os estudantes são esses 10% restantes, que se espalham em muitos lugares, com prejuízos ainda maiores para a natureza. Uma tarefa do projeto foi a verificação dos locais onde se encontram sacolas plásticas. Esta realidade foi apresentada através de fotografias. Descobriu-se, durante o trabalho, que algumas pessoas utilizam sacolas plásticas para confecção de trabalhos manuais, como tapetes, bolsas, obras de arte etc. O passo seguinte foi estudar possibilidades de redução do uso de sacolas plásticas, em favor da preservação do meio ambiente.Sacolas ecológicas Além da conscientização de reduzir o uso das sacolas plásticas, o projeto organizou um estudo sobre alternativas ao plástico. Chegaram à conclusão que em muitos casos é possível usar embalagens de papel ou de pano. Depois das pesquisas, a convicção foi de que uma boa possibilidade de substituir sacolas plásticas seriam as sacolas oxibiodegradáveis. Oxibiodegradável é o processo de degradação do plástico, utilizando aditivos para acelerar este processo, contando com auxílio do oxigênio, da temperatura e de processos mecânicos, como vento, chuva etc. Não precisa de um ambiente biologicamente ativo. Mesmo estando em cima de uma árvore, este plástico irá se degradar. O plástico biodegradável tem que estar em ambiente biologicamente ativo para se degradar. Este ambiente pode ser uma compostagem, por exemplo. Caso este saco plástico biodegradável esteja em cima de uma árvore, vai demorar o mesmo tempo que o plástico convencional para se degradar. O plástico oxibiodegradável agride menos o meio ambiente, pois diminui o tempo de degradação para no máximo 18 meses. Ao longo dos anos vem se acompanhando uma elevação desenfreada na demanda de utilização de embalagens plásticas de uso único, causando uma mudança nos hábitos de consumo em função de seu baixo custo. Há poucas décadas cada consumidor levava sua sacola de pano para as compras. Os plásticos tradicionais são materiais particularmente versáteis e resistentes. Na verdade, sua robustez é uma das causas de seu imenso sucesso, em inúmeras aplicações, em nossa vida cotidiana. Este produto pode ser um aliado ainda maior ao ganhar em seu processo de manufatura normal, os aditivos existentes que são utilizados, cuja atuação fragiliza as ligações entre os átomos e moléculas, tornando o produto sensível à luz solar, umidade, temperatura, estresse do filme, além de torná-lo digerível por microorganismos. Iniciando assim, o processo de degradação natural, encurtando consideravelmente seu ciclo de vida. A continuidade do projeto, em 2008, consiste em pôr em prática as sugestões da redução do uso das sacolas plásticas aos comerciantes, buscando parcerias junto à prefeitura ou entidades que estejam dispostas a colaborar. “Acompanhei, em termos, o trabalho deste projeto. Ele provocou muitos diálogos e debates em casa. Não tinha idéia da maravilha que a pesquisa e o projeto proporcionaram ou podem proporcionar ao nosso município”, escreveu Lígia, mãe de uma das alunas envolvidas no projeto.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Atividade 8 - Nilzo Machado
Clique no LINK abaixo para visualizar minha
apresentação relativo ao PROJETO da Atividade 7.
Projeto "Valorizando a Vida"/Escola Antonio Vicente da Fontoura
Um abraço!
Nilzo Machado
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
TRABALHO POR PROJETOS
Trabalhar com projeto requer
Abertura
Parceria
Humildade
Visão interdisciplinar
Contextualização do tema
Propiciar o aluno ser sujeito de sua aprendizagem
Vantagens:
Aumento da produtividade do aluno, que acontece quando o projeto que está sendo desenvolvido pela escola conta com o apoio do Núcleo Gestor e dos Educadores;
Participação efetiva da Comunidade Escolar durante o período de implantação dos projetos. Vale lembrar que quando trabalhamos com projetos é necessário fazer todo um trabalho de sedução, porque temos que seduzir nossos educandos para que estes sintam curiosidade de conhecer o mesmo.
Conscientização dos problemas a serem enfrentados pela comunidade para não correr o risco de desenvolver um projeto que não seria apreciado pela maioria
Desvantagens:
Fonte de pesquisa e material insuficiente
Dificuldade de acesso aos campos de pesquisa, como também envolver os alunos na execução das atividades
Resistência ao que é novo, tanto por parte dos alunos como dos professores (comodismo).
Falta de cooperação, o que dificulta a interdisciplinaridade e sobrecarrega algumas pessoas
O dever de cumprir com o plano de curso(há reclamações de pais e alunos quando os conteúdos atrasam);
O professor, às vezes, precisa usar seu tempo livre para concluir as atividades.
Projeto "Cartografando" (interdisciplinar - Geografia, Língua Portuguesa e Artes)
Uma turma com 25 alunos
No primeiro momento é feita uma leitura sobre o tema.
Logo em seguida visualização do Brasil no mundo, na América e isoladamente.
Explicações de como confeccionar o mapa, tipo de material a ser utilizado e técnica(lâminas de raios x e técnica do mosaico)
Deverão escolher o modelo em um atlas para fazer o seu trabalho, seguindo sempre as orientações dos professores.
Elaboração do mapa mudo(apenas o contorno externo e interno)
Em seguida os alunos passarão a colorir o mapa com a técnica usando papel de seda ou dobradura colorido, sendo que cada estado será confeccionado com uma cor diferente para dar maior beleza ao mapa.
Após a conclusão do trabalho é feita uma uma exposição para outras turmas da escola, explicando a importância de se trabalhar com mapas, saber localizar-se, saber usar o mapa, saber distâncias...
Obs:
Este é apenas um projeto, não usei projetos trabalhados e sim projetei um para que futuramente possa ser colocado em prática.
Nas escolas que trabalho, professores e alunos estão sempre trabalhando com projetos, principalmente no que diz respeito a meio ambiente, reciclagem, recursos hídricos...
OBS: Vejo um interese muito grande por parte dos alunos quando se trabalha alguma coisa onde há competição, como por exemplo, uma gincana. Poderíamos trabalhar com o projeto e fazer valer pontos, seria uma ótima para eles competirem e se sentirem cada vez mais valorizados.
Cleonice
ATIV-07 _ ELKE
TRABALHO POR PROJETOS
O aluno aprende fazendo e o professor é o mediador.
Tema: LITERATURA DE CORDEL
Conteúdos curriculares envolvidos: Escrita em versos, xilogravura.
Número de alunos: 28
Professores participantes: Educação Artística e Lingua Portuguesa.
Tecnologias e mídias utilizadas: fotos e sites sobre o assunto:
Duração: 5 aulas
Atitudes dos alunos: Os alunos se enteressaram e gostaram de participar de uma atividade diferente envolvendo lingua portuguesa nos textos e a parte da xilogravura em educação artística.
Análise: Permite trabalhar com os alunos outra forma de expressão artística, bem como propicia discutir a questão da manifestação popular como a melhor forma de se vivenciar a cultura de um povo.
Tem como objetivo:
Trabalhar expressão artística.
Desenvolver a sensibilidade e a criatividade dos alunos.
Trabalha a leitura e escrita de versos de cordel
Metodologia:
Explicar aos alunos o que é literatura de cordel e como ele é feito.
visualização e leitura de alguns livros de cordel.
Dividir a turma em grupos e pedir que crie um livro de cordel.
Atividades
fazer o texto;
fazer a ilustração do texto;
fazer a falsa xilogravura com bandeja de isopor;
Produção Final:
Criar um livro de cordel.
Atividade 1- Luciane Borges
Não há educação quando não há trocas. Aprendemos a todo instante, de várias maneiras, em qualquer espaço. Desde que haja uma pré-disposição. Essa é a essência do nosso ser, ser humano e o que "às vezes" nos torna "diferentes" dos demais.
O verdadeiro educador, reconhece os seus limites, não para ir até ali, mas para pesquisar o que necessita, busca aprimoramento, consegue interagir com seus alunos, facilita a aprendizagem, sabe o seu lugar na sociedade e no mundo, desenvolve habilidades/competências em seus educandos para que sejam capazes de transformar suas realidades na busca de um lugar melhor de se viver e principalmente respeita o processo de cada um, suas histórias, trajetórias...
Diante de tudo isso, fica evidente que ser educador é muito complexo. E olhar para si mesmo, não é tarefa fácil.
Acredito que consigo corresponder as expectativas dos alunos e até surpreendê-los em alguns momentos, mas sei que tenho a minha área de atuação como aliada. Trabalho com artes, e não tem como trabalhar esta disciplina se não for aguçando a curiosidade, preparando novos ambientes, utilizando novidades culturais para representar o pensamento, ouvindo suas necessidades e aspirações, idéias e sugestões, a troca é a base de toda a aula, o novo olhar, a observação, a criação, a interação.
Mesmo contudo que relatei, tenho consciência que o que possibilito não é o ideal, gostaria de ter mais horas para planejamento, para me dedicar a um estudo de pesquisa em relação ao que faço, para poder fazer as minhas formações com mais dedicação.
Atividade 7 - Nilzo Machado
“Abordei este tema na postagem da minha “Atividade 6”!
Quais são as implicações dessa nova realidade?
Vivemos numa época de desafios... tudo está globalizado... inclusive as grandes crises!
Logo, isto exige uma mudança de paradigmas dos educadores tornando-os sobretudo, capazes de fazer a integração de conteúdos de diferentes áreas do saber, com o suporte pedagógico das mídias.
Para tanto, será preciso, também, estarem cientes das especificidades e potencialidades de cada meio, onde os PROJETOS são potencializadores desta interdisciplinaridade.
Partindo do conhecimento disciplinar e acima de tudo, constituindo-se numa modalidade, numa estratégia de ação, dentre tantas outras. Bastando, portanto, escolher a modalidade que melhor se aplica a uma necessidade educacional.
A participação em projetos requer abertura e também flexibilidade, pois vários ajustes são necessários ao longo da empreitada. A primeira mudança de paradigma é justamente possibilitar que os alunos desenvolvam seus próprios projetos, a partir de suas necessidades e interesses. A oportunidade de reconhecer a própria autoria, seja ela individual ou coletiva, é a chave da motivação desse processo. Certamente, o aluno não estará sozinho, ele construirá o conhecimento de forma colaborativa, com a mediação do professor.
Obs.: A elaboração deste texto teve como subsídio o Material de Apoio/Curso Mídias na Educação/Ciclo Intermediário/Módulo TV e Vídeo.
Durante este ano, minha Escola desenvolveu vários PROJETOS.
Dentre estes, um evidenciando a “Valorização da Vida”, envolvendo valores, preservação do patrimônio, conhecimento e prevenção de doenças, etc..
Os resultados foram excelentes, visto o envolvimento de professores e alunos no desenvolvimento das atividades, observado principalmente pelo planejamento coletivo e pelo trabalho interdisciplinar, apesar de todas as dificuldades encontradas. Por diversas vezes presenciei colegas combinando o que e como fazer as abordagens dos temas e/ou desenvolvimento das atividades durante o seu recreio, em seus deslocamentos pelos corredores, caracterizando o seu comprometimento e engajamento com o desenvolvimento do que previa Projeto.
Quanto aos alunos... Sempre com o rótulo de que não participavam, não interagiam... surpreenderam! Num primeiro momento uma grande parcela portou-se desta forma. Mas, vendo o envolvimento de seus colegas e as motivações por parte dos professores foram mudando seu comportamento.
Este fato foi notado inclusive no aspecto disciplinar, no que diz respeito à maneira de portar-se durante a apresentação das atividades desenvolvidas, em especial aquelas realizadas no pátio da Escola – apresentação de teatros, Sessão Cívica, Dia do Idoso, Ronda Crioula, etc..
"Numa destas atividades, com a presença da Coordenadora de educação da 24ª CRE, este comportamento foi elogiado pela mesma".
Neste e nos outros projetos, o uso das mídias esteve sempre presente fazendo parte de todo este processo, caracterizando-se pela divulgação dos trabalhos dos alunos no Jornal Mural, elaboração de panfletos na Sala de Aula Digital com dicas de prevenção à Dengue – e entregues à comunidade durante a passeata no Dia Nacional de Prevenção à Dengue - na elaboração de vídeos com o tema “Vida” visando à participação na II Mostra de Vídeos da Escola, etc..
Um abraço!
Atividade 6 - Nilzo Machado
YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=xLRt0mvvpBk
O vídeo é muito “interessante”, pois nos faz refletir sobre o relacionamento existente entre o uso das tecnologias e a forma metodológica que esta tecnologia vai influenciar no fazer pedagógico do professor.
Precisamos parar de fingir que ensinamos!
Isto requer planejamento, formação continuada e trabalho interdisciplinar.
Bonitas palavras, mas com vários entraves e inúmeras variáveis na sua concretização...
O excesso de carga horária, turmas lotadas, o trabalho em duas ou mais escolas e logicamente não podendo deixar de fora, toda a questão salarial, são colocações muito usadas e ouvidas repetidamente na sala dos professores como se fossem as únicas “justificativas” para esta situação!
Porém, acredito que temos muitos colegas que se preocupam e tem uma visão inovadora para mudar esta realidade. Precisamos unir estas forças – dentro da escola – e tentar mudar a rotina do quadro e giz, do professor transmissor / aluno receptor e o pior... executor de um papel de mero repetidor daquilo que viu e ouviu.
O uso das MÍDIAS pode mudar esta relação... Mas, a METODOLOGIA, também tem de mudar...
Acredito que todos crescem neste processo, possibilitando e tornando o trabalho docente mais leve, fácil e gratificante. Podendo inclusive nos proporcionar - com o apoio incondicional dos alunos e comunidade escolar - a legitimidade para exigir de nossos gestores, as melhores condições tão necessárias – EM TODOS OS SENTIDOS – para execução das nossas atividades docentes.
domingo, 14 de dezembro de 2008
Atividade 6 - O Olhar do educando - Cleonice
Assisti o vídeo"O olhar do educando"
Muito interessante e atual o vídeo que acabei de ver. Ele fala do ser humano, somos gente diferente, ser especial, único, talvez parecidos, mas com características muito próprias. Devemos saber ou pelo menos ter em mente que cada criança que encontramos em sala de aula tem a "sua" história de vida, seu passado, sua infância, diferente de todos os outros. Cabe a nós, professores, educadores, mestres, enfim, seres que se dedicam à educação, ver este lado da moeda. Temos a obrigação de entender que cada ser se desenvolve a partir do seu começo, do seu início, da sua história pessoal. Portanto somos educadores para passar adiante o conhecimento e para isto precisamos de habilidade para poder entender até onde é o limite do nosso aluno. Todos eles se desenvolvem, uns mais rapidamente, sem dificuldades, outros mais lentos. E mais ainda hoje, quando se fala muito na inclusão, onde todos têm os mesmos direitos. Pensemos nestes seres como únicos e cada um com suas facilidades, mas também com suas, digamos, suas dificuldades. Muitas vezes o aluno que para o professor de matemátia é dez, ele pode ser zero em geografia por exemplo. No entanto, não significa dizer que ele é totalmente fora da realizadade. Muitas vezes as pessoas são portadoras de necessidades especiais e portanto são especialistas em outras. Conheço pessoas que não se expressam muito bem, mas que são ótimos dançarinos. Então está aí a diferença de podermos dizer, ele é dez!
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Atividade 7 - Patrícia Pereira
Atividade 7 - Patrícia Pereira
Olá colegas!
Achei interessante e estou postando.
Um abraço!
ENTREVISTA com Fernando Hernández
Por Cristiane Marangon
Educador espanhol explica como trabalhar a aprendizagem utilizando projetos.
Pesquisar para aprender
NOVA ESCOLA – Como surgiu seu trabalho com projetos?
Fernando Hernández - Tudo começou em 1982, quando estava trabalhando no
Instituto de Educação da Universidade de Barcelona e uma colega me apresentou
a um grupo de mestres que lecionavam para crianças entre oito e dez anos de
idade. Eles tinham uma dúvida que era saber se a escola estava ensinando a
estabelecer relações, ou seja, a globalizar. Trabalhei com toda a escola durante
cinco anos e, como resposta a essa inquietação, decidimos organizar o currículo de
outra maneira. Por pesquisa de projetos de trabalho.
NE - Qual a diferença entre projetos de trabalho e pedagogia de
projetos?
Hernández – A diferença fundamental é, em primeiro lugar, o contexto histórico.
A pedagogia de projetos surge nos anos 1920 e projeto de trabalho surge nos
anos 1980. Além disso, os princípios são diferentes. A pedagogia de projetos
trabalhava um modelo fordista, que preparava as crianças apenas para o trabalho
em uma fábrica, sem incorporar aspectos da realidade cotidiana dentro da escola.
Os projetos de trabalho tentam uma aproximação da escola com o aluno e se
vinculam muito à pesquisa sobre algo emergente. Eu não digo que uma coisa é
melhor que outra e sim que são diferentes. É importante que isso fique claro.
NE – O professor que está em sala de aula lê a teoria, escuta em
congressos e encontros e não sabe como fazer. Embora não exista uma
receita, quais são os elementos principais de um projeto?
Hernández – Antes de falar sobre isso, há uma coisa muito importante. O
trabalho do docente é solitário e uma das coisas que aprendi nessa experiência foi
que a gente tem de compartilhar. Quando comecei a trabalhar com projetos nas
escolas e surgia uma questão emergente em sala de aula, esse assunto pertencia
à escola e não se restringia a um único educador. Eu me lembro de estar na sala
dos professores, na hora do café, vendo os docentes discutindo uma proposta,
expondo idéias e sugestões e, dessa maneira, todo mundo se envolvia no
processo. O professor nunca estava sozinho.
NE – O professor se comporta assim por um problema de formação?
Hernández – Não, por um problema de postura mesmo. Por exemplo, se eu não
sei alguma coisa, devo perguntar a você para que nós possamos encontrar
respostas. O professor trabalha em uma organização que deve fazer trocas e não é
só do educador para a sua turma e sim com toda a escola. Essa é uma mudança
importante e fundamental.
NE – E quantos aos passos necessários para desenvolver um projeto?
Hernández – Para mim há uma série de condições e não uma série de passos. O
livro “Organização do Currículo por Meio de Projetos” fala em passos porque no
momento em que foi escrito era importante abordar o tema dessa maneira. Hoje,
penso que é uma questão de opção educativa. Em primeiro lugar, é necessário
que se tenha um problema para iniciar uma pesquisa. Pode ser sobre uma
inquietação ou sobre uma posição a respeito do mundo. A partir daí, é importante
trabalhar as maneiras de olhar o mundo que são diversas. Mas não interessa só
localizá-las e sim entender o significado delas. O resultado é que se constrói uma
situação de aprendizagem em que os próprios estudantes começam a participar do
processo de criação, pois buscam resposta às suas dúvidas. Isso é o projeto de
trabalho.
NE – Esses problemas devem ser apontados por quem? Professores ou
alunos?
Hernández – Isso é acidental. O docente tem a capacidade de escutar o que está
acontecendo dentro e fora da sala de aula, mas o problema pode sair de uma
questão que as crianças levem para a escola ou ser um tema emergente na
imprensa. O importante é fazer algo que desperte o interesse deles e nunca o que
eles gostem. Se fosse o caso, bastava colocar uma televisão com desenhos
animados na sala de aula.
NE - Um projeto didático tem de ser interdisciplinar ou o professor pode
focar uma única disciplina?
Hernández – Se o docente tem uma concepção disciplinar e está ensinando
Matemática, por exemplo, ele pode ensinar isso como um projeto. Pode também
ensinar Língua Portuguesa. Projeto de trabalho não é uma fórmula e sim uma
concepção de educação. O que temos de questionar é por que ensinamos essas
disciplinas. Por que, dos 6 mil campos de estudos que existem, ensinamos apenas
oito? Por que não ensinamos Antropologia, Cosmologia, Sociologia, Economia?
Ensinamos as mesmas desde o final do século 19. Hoje sabemos que 80% das
coisas que aprendemos na escola não nos servem. Não dão sentido ao mundo em
que vivemos, não nos disciplinam, não nos socializam. Quando eu morava aqui no
Brasil, fiz uma organização do currículo a partir de 12 problemas. Não me
preocupei com disciplinas, pensei apenas nos problemas. Vida, morte, ser humano,
cosmos, origem da vida, são alguns deles.
NE - É possível ensinar tudo por meio de projetos?
Hernández – Não é possível ensinar tudo por meio de projetos porque há muitas
maneiras de aprender. Projeto é uma concepção de como se trabalha a partir de
pesquisa. É bom e é necessário que os estudantes se encontrem com diferentes
situações para aprender. Todas as coisas que se podem ensinar por meio de
projetos começam de uma dúvida inicial. Nem tudo pode ser ensinado mediante
projetos, mas tudo pode se ensinar como um projeto.
NE –Por que existe essa preocupação em reformar a escola? Tem a ver
com o excesso de informações do mundo moderno?
Hernández – A escola, como toda instituição social, tem de dialogar com as
coisas que estão acontecendo. O mundo atual não é igual àquele de quando nós
ou nossos pais freqüentaram a escola, portando os processos de globalização da
informação e comunicação implicam que a escola reflita sobre sua função e seus
objetivos. A escola tem de ser uma instituição que pensa constantemente nos
saberes do passado que precisam ser recuperados, resgatados e conservados,
além de agregar o presente.
NE - O senhor tem alguma sugestão sobre as reformas educacionais
brasileiras?
Hernández – Há reformas que são pensadas fora da prática. Um elemento
importante são as crianças. Elas nunca estão implicadas nos processos de reforma.
Muita reforma fracassa por causa disso. Hoje há muitos informes e reportagens
sobre as direções da educação. Na minha opinião, a prioridade é a reforma
estrutural e o Brasil tem uma grande vantagem em relação a outros países que é a
possibilidade dos municípios desenvolver sua própria reforma. Isso é muito
interessante.
NE – Na introdução do seu livro “Transgressão e Mudança na Educação”,
o senhor afirma que não é possível recriar a escola se não se modificam o
reconhecimento e as condições de trabalho dos professores. Esse é o
primeiro passo para começar uma reforma no ensino? Melhores salários,
recompensas etc.?
Hernández – Um educador que tem de trabalhar em três turnos não tem tempo
para se formar, se comunicar com os colegas, de preparar uma aula, de se cuidar,
enfim, se as pessoas não têm condições de desenvolver um trabalho diferente,
não dá para mudar a educação. Não podemos colocar todos os problemas da
escola sobre os docentes. Temos que distribuir os pesos.
NE – O senhor acha que os projetos são melhor desenvolvidos no sistema
de ciclos?
Hernández – Penso que não é essa a questão. Esse é um outro debate, outra
discussão. O problema, aqui no Brasil, é que se leva em conta que não há a
reprovação no sistema de ciclos. Não é nada disso. A idéia principal é que o aluno,
no sistema de ciclos, não tem sua aprendizagem fechada, ou seja, para adquirir
certos conhecimentos ele pode necessitar ou não de mais tempo. O que acontece
é que a escola está muito fechada na idéia de que tem de trabalhar idade e série.
Essa é uma concepção do século 17. A idéia de ciclo é muito mais dinâmica e
aberta. Eu acho que a reação aos ciclos no Brasil é mais por um problema de
compreensão. Uma criança que não é avaliada positivamente dentro de uma série
não precisa ser necessariamente reprovada. Os ciclos são apenas uma estrutura de
aprendizagem.
NE – E como fazer com uma criança que chega ao final dos ciclos sem
saber ler?
Hernández – Isso não é um problema dos ciclos e sim da escola. Se durante
quatro ou cinco anos o professor não ensina a ler, a responsável por isso é a
escola. A reprovação não é um fracasso da criança e sim da escola.
NE - É possível vislumbrar uma visão positiva da educação do Brasil com
a nossa realidade?
Hernández – O Brasil é um dos países do mundo que eu conheço em que os
educadores vibram mais. Eles são apaixonados, preocupados, comprometidos.
Esse é um capital que o país tem e não pode ser desperdiçado. Outra questão
interessante é que o professor tem desejo de aprender e vontade de se
comprometer com sua aprendizagem. Eu conheço poucos em outros países que
não têm dinheiro e mesmo assim se reúnem em grupo para comprar um livro e
aprender conjuntamente. Isso é maravilhoso.
http://novaescola.abril.com.br/ed/154_ago02/html/hernandez.doc