Educação e Tecnologia
“Refletindo sobre a Mudança”
“Refletindo sobre a Mudança”
Gosto muito de ouvir e conversar com as pessoas mais velhas... Por mínima que seja a sua formação, sempre temos muito que aprender – a melhor UNIVERSIDADE é a vida - em função de suas experiências. Ao ver e ouvir a entrevista do Prof. Dr. LADISLAU DOWBOR, tive mais uma vez confirmada esta minha constatação, em especial neste caso.
O Mundo globalizado está afetando todos os setores da sociedade e a educação está inserida neste contexto. É um caminho sem volta e está intimamente ligada a evolução das Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs.
Faz-se necessário uma nova maneira de aprender e de ensinar.
Aliado a tudo isto, encontramos professores com vontade de aprender e de utilizar-se das TICs em seu fazer pedagógico - procurando capacitação tecnológica para fazer uso adequado das mesmas - em contrapartida uma parcela significativa nega-se a capacitar-se no uso destas tecnologias, por receio, medo de exporem sua ignorância tecnológica, falta de estímulo ou simplesmente por comodismo.
Pronto! Está formado uma grande lacuna entre professores capacitados tecnologicamente no uso de TICs/mídias digitais e os não capacitados para fazer o uso delas.
Preferem que suas aulas continuem monótonas, resumidas a quadro e giz, e quando reunidos nos conselhos de classe, são os primeiros a queixar-se da falta de desempenho e dos maus hábitos e atitudes de seus alunos.
Nossos alunos não aceitam mais este tipo de docência, pois estão recebendo as informações das diferentes mídias diariamente, chegando a todo o momento. Porém, estas informações precisam ser selecionadas, organizadas, questionadas, pesquisadas e aprofundadas de forma que realmente promovam a construção do conhecimento.
Nós, professores, acima de tudo temos que ser os ORIENTADORES deste processo, pois nenhuma tecnologia ou mídia vai substituir-nos, o que precisamos é utilizá-las da melhor maneira possível de modo que tenhamos a atenção do nosso aluno, aproveitando seus conhecimentos juntamente com o conhecimento acadêmico formal.
Com esta interação acredito ser possível promover a aprendizagem acadêmica, mas relacionada e contextualizada à realidade de nossos alunos visando à formação de um cidadão mais consciente, responsável com o meio que está inserido e com as habilidades necessárias exigidas pela sociedade.
Já escrevi... “A informação (conhecimento), está disponível... o professor deve ser o GRANDE ORIENTADOR na busca, organização e construção do conhecimento por parte dos alunos”.
Abraços!
Prof. Nilzo Machado
.
3 comentários:
Caro colega, concordo plenamente contigo quando diz que a figura do professor é fundamental; tanto que nunca será substituída por qualquer tecnologia, porque o contato físico, o calor humano e o carinho é essencial para dar substrato ao processo ensino aprendizagem. Grande abraço
Nilzo!
Falar sobre Educação e Tecnologia é fantástico, quando entendemos que devem caminhar juntas. Vendo sobre o prisma que somos os mediadores de aprendizagens e que precisamos nos pré-dispormos a mudanças , revermos nosso olhar para a escola como um espaço de socialização de conhecimentos de cooperação, levando o cidadão a aprender a aprender, construindo assim seu próprio conhecimento. Como tu bem colocas em teu texto não seremos substituídos como professores, mas poderemos perder o nosso espaço, o respeito e a admiração de nossos alunos se continuarmos na mesmisse utilizando o quadro, giz, livro amarelado e só...Vimos que o mundo lá fora informa e forma talvez muito mais que a "Escola", que está parada no tempo, com receio de avançar. Temos um aparato de mídias a nosso dispor para tornarmos nossas aulas atrativas e significativas vamos conhecê-las para podermos usá-las?
Margarete Curto Schütz
NTE-Cachoeira do Sul
É evidente a necessidade da capacitação dos professores no uso das novas tecnologias com o propósito de repensar a prática pedagógica e o papel da escola. Com o surgimento das novas tecnologias, o grande desafio da escola e dos professores é fazer com que o ensino acompanhe a linguagem dos novos tempos, proporcionando maior autonomia, liberdade e desafiando os educadores a utilizarem novas tecnologias, adotarem novas propostas pedagógicas e flexibilizarem os currículos para atender às diferentes demandas, visando à formação de cidadãos responsáveis, críticos e capacitados para atuarem em transformações sociais.
Professores atentos a novidades, com desejo de atualização constante, terão maior facilidade na utilização de tecnologias com objetivos educacionais. O professor deve estar permanentemente em busca de seu próprio aperfeiçoamento e de sua autonomia. Altera-se, então, a concepção de professor como mero executor de currículos, programas e planejamentos já prontos para uma outra em que ele é visto como um profissional comprometido com a melhoria constante de sua própria atividade.
Vale a pena trabalhar no sentido de buscar e abrir novas possibilidades para o futuro, caso contrário, poderemos ser engolidos pelo processo.
Postar um comentário